Archive for setembro 22, 2009

Mercado como Metanarrativa

Segundo Jürgen Habermas (filósofo alemão, defensor da modernidade) há duas esferas na sociedade: o sistema e o mundo da vida. O sistema representa a reprodução material, o mercado. E o mundo da vida representa a reprodução simbólica, a linguagem e suas redes de significados. Para Habermas, o mundo da vida é dominado pelo sistema.

Por outro lado, o mercado não consiste só em reprodução material, ele abrange também as pessoas, a sociedade.

Muitos defendem a opinião de que o mercado tem sido a metanarrativa de nosso tempo. Outros, a opinião de que o mercado é um grande impulsionador para a transformação do indivíduo em cidadão.

O mercado acaba sendo ao mesmo tempo, ameaça e oportunidade.

(Curta a charge!)

Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/J%C3%BCrgen_Habermas
http://www.culturaemercado.com.br/post/as-politicas-e-o-mercado-do-imaginario/
http://charges.uol.com.br/2009/03/06/tobby-entrevista-mercado-financeiro/

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(De)codificando

O que torna a publicidade impostora e/ou emancipadora é a interpretação que o indivíduo faz dela.

Quando nossos olhares se encontram com os signos a nós expostos, a decodificação começa. Estamos sempre em busca de respostas para nossas perguntas. Mas porque buscar tantas respostas se uma pergunta vale mais? Essa tão procurada resposta não está na mensagem, e sim nos olhos de quem vê. Na interpretação que você dá a determinada mensagem. O significado não do signo, mas do que você convenciona.

No processo de decodificação existem os ruídos, que podem modificar nossa interpretação de algo, tornando o corpo da mensagem mutante. O que o emissor (aquele que passa a mensagem) transmite, nunca vai ser completamente o que o receptor (aquele que recebe a mensagem) entende. Ou seja, inocentemente o emissor pode acabar por entender uma mensagem de uma forma equivocada.

RuidoA vida tem a cor que a gente pinta.

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